Coroação da Padroeira emociona fiéis no encerramento da festa

Um dos momentos mais esperados pelos fiéis de Nossa Senhora d’Abadia é a coroação da Padroeira de Uberaba. Este ano, a cerimônia tocou os corações de todos quando ela só surgiu no palco ao som das vozes fortalecidas pela fé nas obras da Virgem. Antes da coroação, jovens vestidos de pedintes circularam entre os fiéis para lembrar as obras de misericórdia. O último dia da festa foi iniciado pela alvorada, na porta do Santuário, com queima de fogos e apresentação da Banda do 4º Batalhão da Polícia Militar
Durante todo o dia, milhares de fiéis passaram pelo Santuário para agradecer às graças concedidas. Segundo o pároco Jailson Dias dos Santos, este ano a festa foi celebrada conforme o convite do Papa Francisco, para que 2016 fosse o Ano da Misericórdia. “Ou seja, olhar o mundo com um olhar misericordioso, de perdão, caridade e fraternidade às pessoas e, especialmente, celebrando o tema deste ano, que é Nossa Senhora d’Abadia, mãe da misericórdia. Mãe de Jesus, como instrumento de misericórdia, amor e perdão nas relações humanas”, diz.
O padre afirma que a devoção das pessoas a Nossa Senhora d’Abadia é muito grande e este ano os pedidos especiais foram de proteção às famílias. Em razão das dificuldades econômicas provocadas pela instabilidade política, a fé na Virgem leva os fiéis para a Igreja, e não somente os uberabenses, mas de várias cidades da região e de outros estados.
Segundo a coordenadora Thaís Gabriela Rodrigues de Oliveira, do Grupo de Jovens “Segue-me e Crisma”, como 2016 é o Ano Santo da Misericórdia, o encerramento foi todo dedicado ao tópico. “Nossa Senhora está totalmente relacionada ao tema, pois ela gerou a misericórdia no próprio ventre, ou seja, Jesus. Para isso, foram feitas encenações em forma de reflexão sobre as sete obras da Misericórdia: dar de comer a quem tem fome; dar de beber a quem tem sede; vestir os nus; acolher os peregrinos; visitar os doentes e presos, e enterrar os mortos. Durante a missa campal, sete jovens do Santuário, vestidos de mendigos, misturaram-se aos fiéis para tocar o coração das pessoas sobre a necessidade de praticar cada obra”, conta.
Fonte: jmonline.com.br

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