Dia Mundial da Paz e Festa de Santa Maria Mãe de Deus

  No Dia Mundial da Paz (1º de janeiro), o calendário dos santos se abre com a festa de Maria Santíssima no ministério de sua Maternidade Divina.

  Primeira festa mariana que apareceu na Igreja ocidental, a festa de Santa Maria Mãe de Deus substituiu o costume pagão das dádivas e começou a ser celebrada em Roma, no século IV.

  Concebido pelo Espírito Santo, Jesus, o filho de Maria, veio ao mundo para trazer redenção e lembrar o amor incondicional de Deus por todos nós. Maria é a “mãe Virgem” e ideal sublime de humildade.

  Não se pode aceitar o filho sem aceitar a mãe. No evangelho de São Lucas (6, 43), Jesus nos esclarece: “Uma árvore boa não dá frutos maus, uma árvore má não dá bom fruto”. O fruto de Maria é Jesus; sendo assim, ela trouxe o Salvador ao Mundo em seu ventre abençoado.

  Deus se faz carne por meio de Maria. Ela é o elo de união entre o Céu e a Terra!

  No primeiro dia do ano, ápice da oitava de Natal, na qual se celebra a Maternidade Divina de Maria, a Igreja também celebra o Dia Mundial da Paz.

  O Papa São Paulo VI, no dia 8 de dezembro de 1967, propôs a criação do Dia Mundial da Paz, tendo como objetivo promover o sentimento da paz pelo mundo, então marcado pela Guerra Fria e pela instabilidade bélica. É importante não confundir o Dia Mundial da Paz com o Dia Internacional da Paz, estabelecido pela ONU e celebrado no dia 21 de setembro.

  A luta pela paz no mundo é muito árdua e difícil, e é claro que para a promoção da paz, é necessário algo muito mais do que uma data. Entretanto, no dia 1º de janeiro é importante refletirmos sobre a paz.

  Por ser uma data religiosa vinculada à Igreja Católica, todos os anos o Vaticano realiza uma Cerimônia oficial quando é apresentada a mensagem do Papa para o Dia Mundial da Paz.

Padre Ricardo Alexandre Fidélis

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