Homenagem a Madre Maria dos Anjos

Madre Maria dos Anjos do Santíssimo Sacramento, nome religioso de Adélia Ribeiro da Silva. Nasceu no dia 02 de setembro de 1942, na cidade de Guatapará, no estado de São Paulo.

Filha de Sebastiana Olímpio e José Ribeiro da Silva, era a mais velha dos quatro irmãos: Maria Ribeiro da Silva, Antônio Ribeiro da Silva (In memoriam) José Luís Ribeiro da Silva (In memoriam).

Aos 10 anos de idade, com o falecimento de sua mãe, foi morar no Orfanato Lar Santana em Ribeirão Preto, juntamente com a irmã Maria. O Lar era administrado pela Ordem das Irmãs Franciscanas da Imaculada Conceição e uma das irmãs era a Madre Maria das Graças, de Araguari, a quem Adélia chamava de mãe. Iniciou-se, assim, sua vocação religiosa.

Aos 16 anos, ingressou no Mosteiro da Imaculada Conceição. Fez os votos temporários e professou solenemente, em 8 de dezembro de 1961, com 19 anos de idade.

Foi eleita Abadessa do Mosteiro da Imaculada Conceição da Divina Providência São José, para o período de 03 de março de 1995 a 05 de março 1998, tendo sido reeleita em 23 de março de 2004, exercendo o cargo até março de 2020.

DEPOIMENTOS

Madre Maria dos Anjos, uma pessoa que marcou a história do Mosteiro da Imaculada Conceição da Divina Providência São José e do Santuário de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa.

Tive a felicidade de conhecer a Madre, pessoalmente, em uma viagem que fizemos à Europa. Criamos uma proximidade muito grande. O que mais me marcou naquela ocasião foi sua alegria, o tempo todo sorrindo e feliz.

Depois, como Reitor do Santuário, pude acompanhar de perto sua simplicidade, humildade e vida de oração. Um amor intenso pela Eucaristia em todos os momentos de adoração ao Santíssimo, da qual sempre procurou participar. Assim vejo a Madre Maria dos Anjos, com seu coração enorme e sempre disposta a ajudar as pessoas sem olhar pra quem, sempre fazendo caridade, tirando de onde não tinha para ajudar a todos que a procuravam.

Era uma verdadeira líder e, mesmo com a saúde debilitada, estava de pé dizendo que estava bem. Foi uma pessoa que marcou nossos corações. Vejo nossa querida Madre como a Santa Dulce dos Pobres: uma pessoa que não media esforços para ajudar o outro. Uma citação de que ela gostava: “Toda partilha gera vida. Aquilo que se dá de bom coração, multiplica-se milhares de vezes…”

Padre Manoel Messias da Silva

Reitor do Santuário da Medalha Milagrosa

 

Comecei a conviver com a Madre Maria dos Anjos do Santíssimo Sacramento em 2007, quando assumi a Capelania do Mosteiro Concepcionista em Uberaba e a reitoria do Santuário de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa.  Foram 10 anos de convivência nos quais a Madre foi para mim uma mãe, irmã, filha e amiga. A cada dia, ela me cativava com seu sorriso generoso. Foram inúmeras rosas recebidas de suas carinhosas mãos quando eu chegava, pela manhã, para celebrar a Santa Missa, e milhares de ósculos reverentes recebidos em minhas mãos sacerdotais com todo respeito e amor. Compartilhamos muitos momentos felizes, provações, sofrimentos… porém, todos vividos com fé e fraternidade. Posso testemunhar a fé, a humildade e a caridade da Madre Maria dos Anjos. Soube ser, ao longo dos seus 57 anos de vida consagrada, uma mulher fiel a seus compromissos e sedenta na busca da Água Viva que é Cristo. Fez do Mosteiro seu deserto, da Eucaristia sua fonte, sempre buscando a Terra Prometida que é o Céu.  Rogo a Deus em sua Misericórdia que ela receba o convite de seu divino esposo: “Vinde, benditos de meu Pai! Recebei como herança o Reino que meu Pai vos preparou desde a criação do mundo!” (Mateus 25, 34).

Padre Ricardo Alexandre Fidelis

 

Madre Maria dos Anjos: SORRISO ACOLHEDOR!

Nela eu sempre, SEMPRE encontrei um sorriso acolhedor. Se o seu coração estivesse doendo ou coisa do tipo, nunca deixou de sorrir e, com seu sorriso, encantava a todos, repunha as forças e ajudava as pessoas a ficarem melhor. Ela me ajudou a entender um pensamento de Madre Teresa de Calcutá, na prática: “Não permitamos que alguém saia de nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz”. Certa vez, cheguei ao Santuário para celebrar uma missa de formatura e ela, com sorriso largo, me disse: “Quando for embora, leve esta caixa para o senhor”. Terminada a celebração, eu peguei a caixa e, doido para chegar em casa abrir e saber o que era, como uma criança que ganha um doce, fui ligeirinho. Chegando, abri a caixa e as lágrimas vieram: era uma imagem da Imaculada Conceição. Sempre que entro em minha capela particular, a primeira recordação é o sorriso largo e acolhedor da Madre Maria dos Anjos. Que o céu se encante com seu sorriso! Descanse em paz!

Padre Fabiano Roberto

Paróquia de São Geraldo Majela

 

A irmã Maria dos Anjos entrou em minha vida em 1989, quando meu pai faleceu. Ela ligou pedindo a minha mãe para irmos conhecê-la pessoalmente. Em 2007, quando meu filho Carlos Eduardo nasceu, visitá-la foi nosso primeiro passeio. Em 2017, quando entrei na Rádio Metropolitana como comunicadora do Programa Entregando a Semana, Madre Maria dos Anjos foi uma das primeiras a rezar comigo os mistérios do Santo Terço. Foram muitas ligações, mensagens e cuidados intensos. Ela dizia que sentia no coração a necessidade de rezar e cuidar de mim. Em 2019, convidei a Abadessa Madre para ser minha madrinha de oração e, prontamente, ela respondeu:

“Já é minha filha, afilhada e tudo mais… Deus a abençoe com minhas orações!”

A perda física da Madre Maria dos Anjos me deixou mais uma vez órfã. Entretanto, a certeza de que tenho mais uma intercessora no céu me dá forças para continuar espalhando amor.

 Renata Quirino

 

Ela era uma pessoa com um coração muito grande, não sabia dizer não para ninguém, uma segunda mãe para toda a minha família e que deixou muitas saudades e muitas lembranças boas.

José Roberto – sobrinho da Madre

 

Convivi com a Madre mais de 30 anos. Era como uma mãe para mim, sempre ajudando a todos, sempre sorrindo para todos nós.

Anibal José da Silva Junior – Baiano

 

A Madre, para nós, foi uma freira caridosa, alegre, companheira nos momentos difíceis, sempre disposta a ajudar quem quer que fosse. Tinha um sorriso e uma gargalhada que contagiava a todos. Prestativa e caridosa, gostava de fazer pratos diferentes na cozinha e sempre levava para nosso café da tarde. Quanta saudade estamos sentindo dessa mulher acolhedora e quantos ensinamentos deixou em nossos corações.

Ana Lucia – Secretária do Santuário

 

A Madre Maria dos Anjos era uma pessoa exigente, quase que perfeccionista.

Irmã Rita

 

Maria dos Anjos era uma pessoa generosa.

Irmã Maria Conceição

 

A Madre era uma pessoa reservada e dócil, apressada com as coisas que tinha que realizar e muito zelosa e fiel com as amizades.

Irmã Maria Jacinta e Irmã Maria Virgínia

 

Madre Maria dos Anjos! No pouco tempo de convivência que tive com ela, sempre a vi muito sorridente. O que me marcou foi o sorriso dela, um coração enorme, procurava ser justa em tudo e ajudar a todos.

Ediléia Márcia Silva

 

Madre Maria dos Anjos, pessoa carinhosa, senhora de abraços fortes e sorrisos abertos, sempre acolhendo a todos, sem exceção.

Caridade fez parte de sua vida, de forma íntima e integral, e só quando ela não podia ajudar que se via uma pontinha de desapontamento. Se pudesse, fazia de tudo para todos. Certa vez doou um fogão da cozinha da quermesse para uma família que estava sem, e o melhor foi a resposta dela, quando procuramos o dito fogão: – “Eles estavam precisando, então dei pra eles”, acompanhada de uma longa e alta gargalhada.

Madre, no sentido mais lindo da expressão, sendo mãe, cuidadora de tudo por ali, desde a limpeza até os detalhes litúrgicos. Ela adorava o presbitério com muitos coroinhas, turíbulo e tudo que engrandecesse o cuidado com o Sagrado.

Sua falta será sentida, mas sua marca foi deixada. O Santuário de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa teve muitas páginas escritas por essa grande mulher.

Wagner, Elzira, Lucas e Fillipe

 

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© Copyright Arquidiocese de Uberaba. Feito com por
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