Maria Abadia, Leiga Consagrada: uma consagração especial

Nasceu em 10 de agosto de 1958, filha de Gildo Carneiro de Melo e Irma Alves Carneiro, irmã de José Antônio, Paulo Roberto e Luiz Antônio, sendo cunhada de Ieda e Anália, tia de Fernando e Alexandre.

Passou sua primeira infância e adolescência entre o município e a cidade de Nova Ponte – MG. Estudou no Grupo Escolar São Miguel e no Colégio Josias Pinto até a 8ª série. Continuou seus estudos no Colégio José Ignácio, em Uberlândia – MG. Fez faculdade de Artes na Universidade Federal de Uberlândia. Como estudante, lecionava Educação Artística no Colégio onde estudou em Nova Ponte.

 Na década de 1980, mudou-se para Aparecida, Estado de São Paulo, a fim de seguir a vida religiosa, na Congregação das Irmãs de São Pedro Canísio. Em Guaratinguetá SP e no Colegião – Seminário Arquidiocesano de Aparecida, estudou Filosofia. Nos finais de semana participava da Pastoral Vocacional e da Liturgia na Basílica Nacional de Nossa Senhora Aparecida. Pela Congregação, ajudava no atendimento aos romeiros de Nossa Senhora e nos cursos de pintura, artesanato, datilografia. Trabalhava no berçário, refeitório, capela, lavanderia, cozinha, nas visitas às famílias carentes da cidade e dava aulas de Ensino Religioso.

          Como Juniora, foi transferida para a cidade de Santa Juliana – MG, depois para Uberaba, assumindo os trabalhos na Livraria Católica e na Catedral com a Juventude.

          Frequentou cursos de atualização teológica nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo. Fez seus votos perpétuos particulares no Grupo das Leigas Consagradas, fundado por Dom Benedito de Ulhoa Vieira, hoje Inst

ituto Fraternidade São José. Na Paróquia Santa Luzia, em Uberaba, esteve junto à Comunidade São Pedro, no Recreio dos Bandeirantes. Depois, com Dom Aloísio Roque Oppermann, scj, foi designada para a Quase Paróquia Cristo Bom Pastor, no Bairro Volta Grande.

          Pela Arquidiocese participou das Pastorais da Juventude, Liturgia, Vocacional; dos trabalhos de secretaria, tesouraria, arquivo, movimento de Emaús e na estruturação do “Estrada” para adolescentes. Com um grupo de leigos e padres, deu início à Escola de Teologia para Leigos da Arquidiocese de Uberaba – ESTELAU. Ministrou aulas no Propedêutico e no Seminário São José.

          Com permissão de Dom Aloísio Roque Oppermann, trabalhou em Friburgo (Suíça) junto às Irmãs de São Pedro Canísio. Em 2004, foi para Campinas SP, a pedido do Conselho de Presbíteros, para estudar na Pontifícia Universidade Católica – PUC, a fim de licenciar-se em Ciência da Informação com habilitação em Biblioteconomia. Permaneceu no Arquivo da Arquidiocese de Campinas até 18 de outubro de 2019.

          Voltou à Arquidiocese de Uberaba, no governo de Dom Paulo Mendes Peixoto, para estar com seus pais em Nova Ponte. Há dois anos, é paroquiana da Paróquia São Miguel, com o apoio e carinho de Padre Rone Carlos e da Comunidade, onde participa da Pastoral do Batismo, Catequese Crismal, Apostolado da Oração e dos eventos da paróquia.

Em 21 de novembro de 2021, seu pai fez sua Páscoa definitiva, aos 92 anos de idade. Para Maria Abadia, “Viver é maravilhoso, principalmente quando encontramos no caminho de nossa vida pessoas que nos apontam o Céu”.

 Da Redação do Jornal Metropolitano

Irmã Maria Abadia Carneiro. Para nós, que fomos integrantes de sua comunidade no Volta Grande, apenas irmã Abadia. Contudo, não é uma Abadia qualquer, é a irmã Abadia.

Era década de 1990 e ela fora designada a servir na Comunidade Cristo Bom Pastor. Auxiliava Padre Benevente, na ocasião, pároco de Santa Luzia, chegando a pegar também um pouco do pastoreio de Padre Célio Lima.

Com as diversas atribuições dos padres, irmã Abadia é quem vivia a comunidade de perto.  Estava sempre a acolher as famílias, com orientações doces e sábias palavras. Era para nós uma mãe, uma amiga, uma religiosa que nos ouvia, ensinava e encaminhava para a missão.

Irmã Abadia sabia interagir com outros segmentos da comunidade, como a Associação de Moradores. Estava sempre a nos ajudar e motivar na busca de melhorias para o povo.

Depois, foi para Campinas e tornou-se especialista em biblioteca. Pena que não retornou para a Cúria de Uberaba para empregar o vasto aprendizado adquirido na PUC. Quem ganhou com isto foi a Arquidiocese de Campinas.

Agora está de volta. Quem sabe, daqui a algum tempo possamos contar novamente com sua liderança, organização e forma angelical de acolher e catequizar os irmãos.

Um fraterno abraço, irmã Abadia.

Jornalista Rubério Santos

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© Copyright Arquidiocese de Uberaba. Feito com por
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