Mais de um século de louvor à Senhora de Lourdes, em Conquista/MG

Uma luz na gruta chamou a atenção de Bernadete. Nela, uma senhora apareceu, vestida de branco, com uma faixa-azul presa a sua cintura, com um rosário em suas mãos em oração e uma rosa de ouro em cada um de seus pés. Ao dirigir-se à vidente, a senhora exortava à oração e penitência contínua por conversões e se proclamou: “Eu sou a Imaculada Conceição”.

Desde os idos de 1858, o eco da aparição, exortação e curas sobrenaturais fez sua devoção espalhar pelo mundo. Atingiu o coração de Cel. Domingos Villela de Andrade e família, fervoroso devoto, fundador da cidade de Conquista/MG e construtor do primeiro templo dedicado a ela nestas terras.

Ao ser criada a Paróquia em 19/12/1908, diante da devoção encontrada, o Bispo Dom Eduardo Duarte Silva a nomeou, concedendo ao povo conquistense ter como sua padroeira a Senhora de Lourdes.

Desde os anos longínquos do final do século 19, todos os anos, em datas móveis e nos últimos anos, sempre por ocasião do dia 11 de fevereiro, feriado municipal, a comunidade conquistense se reúne para celebrar festivamente o dia da avvocata nostra.

Neste ano, 2022, ainda seguindo os protocolos de saúde pública, a comunidade se reuniu de 02 a 11 de fevereiro, na Matriz, para festejar sua Padroeira com terços e novenário piedoso, exortações, celebrações eucarísticas com a presença de festeiros e comunidade. No dia festivo, missa com solene coroação pelas Irmãs Franciscanas de Nossa Senhora do Amparo, mães assistenciais na comunidade por quase um século e implementadoras da caridade nos trabalhos realizados e marcantes em seu carisma: ser amparo. Seguiu bonita e participativa carreata pelas ruas da cidade; na parte social, foram promovidas ofertas de salgados e saboroso almoço na forma delivery.

Assim, a comunidade festivamente celebrou mais um ano de devoção a sua Padroeira Senhora de Lourdes – Senhora da Saúde dos enfermos do corpo e da alma –, e de vivência comunitária na igualdade, dignidade, caridade, fraternidade, esperança e proteção da Mediadora, expressos no hino oficial local.

Pastoral da Liturgia

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