No Santuário Nacional de Aparecida (SP), em maio de 2014, na missa de acolhida aos novos bispos na 52ª Assembleia Geral do episcopado do Brasil, inspirado no Santo Padre, o núncio apostólico no Brasil dom Giovanni d’Aniello afirmou que os bispos “precisam ser pastores com cheiro de ovelhas”. Esse princípio conduziu a presença do representante do Santo Padre no Brasil ao longo desses oito anos, desde que foi nomeado em 10 de fevereiro de 2012. O núncio apostólico é o representante da Santa Sé e tem status de Embaixador. O Brasil foi o primeiro país fora da Europa a receber um representante papal.
Dom Giovanni tem 65 anos, nasceu em Aversa (Itália), foi ordenado sacerdote em dezembro de 1978. É doutor em Direito Canônico. Ingressou no Serviço Diplomático da Santa Sé em 1983, tendo desempenhado sua atividade junto às Representações Pontifícias do Burundi, Tailândia, Líbano, Brasil e Seção para as Relações com os Estados da Secretaria de Estado, no Vaticano. Foi nomeado núncio apostólico na República Democrática do Congo, em 2001 e, em 2010, foi transferido para a Tailândia e Camboja.
No Brasil, dom Giovanni sempre foi uma presença próxima às Igrejas particulares, ora visitando as dioceses para conhecer as diferentes realidades de perto, ora inaugurando Igrejas, seminários, concedendo o pálio episcopal aos prelados. Sempre esteve acompanhando de perto a trajetória da CNBB, participando de suas reuniões e da Assembleia Geral (AG) dos bispos do Brasil, todos os anos. Acompanhou a Igreja, sem contudo deixar de exercer com esmero seu papel como diplomata junto ao governo brasileiro.
O arcebispo de Belo Horizonte (MG) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, dom Walmor Oliveira de Azevedo, gravou um vídeo agradecendo a dom Giovanni os serviços e o tempo dedicado ao Brasil. O arcebispo italiano substituirá dom Celestino Migliore, que foi transferido para Paris.
Fonte: Vatican News