No dia 1º de maio, comemora-se o Dia do Trabalho que se tornou um feriado nacional por decreto do então presidente Artur Bernardes, em 1925. Segundo historiadores, na gestão de Getúlio Vargas, sem alterar o decreto original, o presidente mudou o protagonismo: deixou de ser Dia do Trabalhador para se tornar o Dia do Trabalho, perdendo a cara de reivindicação com anúncios feitos pelo governo. O presidente Vargas passou a usar o 1º de maio para anunciar leis e iniciativas que atendiam as reivindicações dos trabalhadores.
A data surgiu de uma situação de conflito entre trabalhadores e patrões. Foi escolhida como homenagem a uma greve geral que aconteceu em 1º de maio de 1886, em Chicago. Nesse dia, os trabalhadores, revoltados com as condições desumanas de trabalho, saíram às ruas para fazer suas reivindicações. Uma delas era a redução da jornada de trabalho de 13 para 8 horas diárias.
Para lembrar e homenagear esse dia de protestos, mortes e lutas por melhores condições de vida para o trabalhador, um congresso socialista, realizado em Paris em 1889, instituiu o dia 1º de maio como o Dia Mundial do Trabalho.
No Brasil, o 1º de maio tornou-se mais um dia de celebrações populares e desfiles simbólicos.
O dia 1º de maio, marcado pela luta por melhores condições de trabalho e possibilidade de tirar férias, é uma das grandes conquistas adquiridas ao longo dos anos. A CLT (Consolidação das Leis do trabalho) define trinta dias corridos de férias para o trabalhador.
Renata Quirino
Fonte: www.infoescola.com