O Santuário Basílica de Nossa Senhora D’Abadia, em Uberaba, celebrará o Dia da Consciência Negra, feriado do dia 20 de novembro, com a Santa Missa às 12h.
A celebração será transmitida através do Facebook e do canal do Youtube do Santuário, mas também contará com a participação presencial dos fiéis, de acordo com a capacidade total da igreja. Participe!
Em 1988 deu início a reflexões sobre a questão do negro e do racismo, incentivado pela CNBB em umas das Campanhas da Fraternidade. Em Uberaba, a Pastoral Afro da Basílica surgiu há 30 anos, em meados dos anos 90, época em que Padre Vicente Ruy Marot estava à frente do Santuário.
Atualmente temos Pe. Jarbas Matos, CSS e a leiga Inês à frente dos trabalhos de evangelização, conscientização e reflexão sobre o papel do negro e sua valiosa contribuição na vida da Igreja e na sociedade, lutando sempre por uma sociedade mais justa, sem preconceito e com espaço para todos, na defesa das tradições e da cultura negra.
Dia da Consciência Negra: de onde surgiu?
Sua origem remonta aos anos 70, com o surgimento de alguns grupos de luta contra o racismo, como o Grupo Palmares, localizado em Porto Alegre (RS) e ligado a um quilombo, e o Movimento Negro Unificado. Eles estudavam e apreciavam a cultura e a literatura negra, pesquisavam e dialogavam com outros ativistas, também inspirados pela luta anti-apartheid que era travada à época na África do Sul, e passaram a promover ações para pensar a consciência negra e o combate ao racismo.
A data faz parte do calendário escolar desde 2003 e, em 2011, foi instituída em todo o Brasil pela Lei n.º 12.519. Apesar de não ser um feriado nacional, alguns estados e municípios a adotaram como sendo.
O dia 20 de novembro foi escolhido por ser a data da morte de Zumbi dos Palmares, líder daquele que foi um dos maiores quilombos do país, o Quilombo de Palmares, na Serra da Barriga, na ocasião, vinculada à capitania de Pernambuco. Sua morte se deu em 1695, em uma emboscada. Ao lado de Dandara dos Palmares e Tereza de Benguela, Zumbi tornou-se um dos maiores símbolos de luta e resistência contra a escravidão.
Fonte: Centro de Referências em Educação Integral